quinta-feira, 4 de março de 2010

Estrutura e Organização do Turismo em Portugal

Estrutura e Organização do Turismo em Portugal

Onze entidades regionais de turismo asseguram o desenvolvimento do turismo regional no território continental.

Funcionam como entidades gestoras e são pessoas colectivas de direito público de âmbito territorial, dotadas de autonomia administrativa e financeira e de património próprio.

São responsáveis pela valorização e pelo aproveitamento sustentado dos recursos turísticos regionais e os interlocutores privilegiados das respectivas áreas junto da Autoridade Turística Nacional.

Compete-lhes colaborar com a Administração Central e Local com vista à prossecução dos objectivos da política nacional para o sector, promover a realização de estudos de caracterização das respectivas áreas, monitorizar a oferta e dinamizar os valores turísticos regionais.

São ainda responsáveis pela promoção no mercado interno, colaborando com o Turismo de Portugal, I.P. e com as Agências Regionais de Promoção Turística na promoção externa dos destinos.

Para a sua definição, foram consideradas as cinco áreas regionais que reflectem as unidades territoriais utilizadas para fins estatísticos NUTS II – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve –, assim como a criação dos pólos de desenvolvimento turístico – Douro, Serra da Estrela, Leiria -Fátima, Oeste, Alentejo Litoral e Alqueva.
Regulamentação aplicável: Decreto-Lei nº67/2008, de 10 de Abril, e Portarias que definem os Estatutos das entidades regionais de turismo

• Turismo do Porto e Norte de Portugal

• Turismo do Centro de Portugal

• Turismo de Lisboa e Vale do Tejo

• Turismo do Alentejo

• Turismo do Algarve

Pólos de Desenvolvimento Turístico

• Turismo do Douro

• Turismo da Serra da Estrela

• Turismo Leiria - Fátima

• Turismo do Oeste

• Turismo Terras do Grande Lago Alqueva – Alentejo

• Turismo Alentejo Litoral
A estrutura e organização do Turismo nas ilhas:

• Direcção Regional do Turismo dos Açores

• Direcção Regional do Turismo da Madeira

- Autor- Turismo de Portugal I.P.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Restaurantes de Lisboa em SALDO

Até ao final do mês é possível almoçar ou jantar em 25 restaurantes lisboetas de qualidade por cerca de 20 euros, no âmbito da primeira edição da Lisboa Restaurant Week.


Os saldos já chegaram aos restaurantes lisboetas de qualidade, porque os restantes não têm qualidade, a noticia revela no minimo falta de imaginação estratégica na promoção e divulgação gastronómica, cumulativamente alguma omissão de factos, quem desejar o jantar completo por 20€ deve levar a bebida de casa ou então não será completo o jantar pois este é com bebidas á parte.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

TURISMO E TENDÊNCIAS


A indústria do turismo tem vindo a crescer e desenvolver a partir da década de cinquenta, ao longo das décadas o planeamento dos destinos direccionava-se praticamente para o turismo de sol e praia, alcançando mesmo a massificação e o excesso de capacidade de carga em alguns destinos causando impactos que prejudicavam o destino e as suas populações face ao objectivo económico, sem implementação de algum tipo de plano turístico sustentável que permitisse maximizar os impactos positivos e minimizar os impactos negativos.





O objectivo económico e a satisfação do turista com um perfil que visava o seu bem-estar, permitiu o mau desenvolvimento turístico de alguns destinos. O perfil do turista na actualidade, corresponde a um turista mais bem informado e com preocupações ambientais, sociais e económicas, no entanto compreende-se no turista actual alguma preocupação com a sustentabilidade procurando novos destinos, novas experiências e autenticidade nos seus momentos de lazer, personalizando o que deseja para as suas férias ou momentos de lazer. Face a este perfil do turista, a indústria do turismo procura responder a estes desejos, procurando inovar e desenvolver novos produtos que satisfação o turista sedento de novas experiências. Com a globalização o processo de competitividade dos destinos, acontecem de forma rápida e com maior dimensão geográfica, os destinos não competem ao nível local ou regional mas sim ao nível global. Desta forma emergem no mercado novas formas e tipologias de turismo que permitem satisfazer o turista sedento de novas experiências e autenticidades, já não basta ver e observar, mas este quer participar e inter-agir nas novas experiências. Ficam de seguida alguns exemplos de novas tendências na oferta turística algumas das quais já no mercado.



• Turismo Espacial -Viagens ao espaço





• Agro-turismo - Quintas que desenvolvem modalidades e praticas agrícolas (Em Portugal as vindimas no douro)



• Creative Tourism - Comparado ao turismo cultural os turistas procuram aprender a cultura dos destinos que visitam



• Under-Water Tourism - Exploração debaixo de água, na procura de novas sensações e novas formas de vida animal (Hydropolis in Dubai)



• Virtual Turism - As redes sociais e novas tecnologias informática permitem a realização de viagens virtuais de várias formas e a três dimensões, é já uma realidade



• Bookstore Tourism - A promoção de destinos fundamentada em literatura por livrarias independentes e históricas



• Coastal Tourism - O turismo sol e praia numa vertente de exploração dos produtos existentes ao longo da costa marítima, e as diferentes culturas piscatórias



• Drug Tourism - A procura de destinos com liberalização de drogas leves, nos anos 60’s Kathmandu e Goa eram já destinos deste tipo de turista, a Suíça, é já um pais com liberalização de drogas leves.



• Educational Tourism - Pode envolver turismo profissional e para estudantes



J. Miguel Silva- Licenciado em Turismo